
BANCOS PROJETAM SELIC A 15,75% E VEEM BAIXA DOS JUROS APENAS EM 2026
Bancos de investimento e analistas revisaram suas projeções para a taxa básica de juros e indicam que a Selic pode alcançar 15,75% ao ano, com expectativa de redução apenas a partir de 2026. A avaliação reflete a persistência da inflação, a cautela diante do cenário fiscal e as incertezas internacionais, fatores que têm pressionado o Banco Central a manter a política monetária em terreno contracionista.
Lucas Sardeti
Nos últimos dias, importantes instituições financeiras divulgaram projeções indicando que a taxa básica de juros (Selic) pode chegar a 15,75% ao ano.
Além disso, alguns analistas estimam que os primeiros cortes efetivos só devem ocorrer em 2026, contrariando expectativas anteriores de um alívio ainda em 2024 ou 2025. Essa perspectiva reflete, sobretudo, a preocupação com a inflação – que continua mostrando sinais de resistência – e com a conjuntura fiscal brasileira, ainda marcada por incertezas.
A Selic em alta é a principal ferramenta do Banco Central para conter a pressão inflacionária.
Quando os juros sobem, o crédito fica mais caro e, em tese, a atividade econômica tende a se retrair, reduzindo a demanda e, consequentemente, a inflação. No entanto, esse mesmo mecanismo pode desacelerar o crescimento, pois empresas e consumidores ficam mais cautelosos na hora de tomar empréstimos ou investir em novos projetos.
Por outro lado, uma Selic elevada costuma atrair investidores estrangeiros, uma vez que a renda fixa brasileira se torna mais rentável em comparação a outros mercados. Esse fluxo de capitais pode ajudar a equilibrar o câmbio, mas também mantém a economia refém de volatilidades externas, já que qualquer mudança no cenário internacional (como aumento dos juros em grandes economias ou tensões geopolíticas) pode provocar reversões de fluxo rapidamente.
Como aproveitar as altas taxas?
Para quem busca retornos mais interessantes com menor risco, este cenário pode ser favorável. Títulos públicos e privados atrelados ao CDI ou IPCA tendem a oferecer rentabilidade mais robusta, acompanhando a escalada da Selic. Essa é uma oportunidade de conquistar resultados positivos na renda fixa, especialmente em comparação a períodos recentes de juros mais baixos.
Entretanto, antes de investir, é fundamental considerar seu perfil de risco, horizonte de investimento e estratégias de diversificação. Busque equilibrar o portfólio, unindo a segurança da renda fixa a outros ativos que possam capturar potenciais valorizações em cenários de retomada econômica no futuro. Assim, você poderá navegar com mais tranquilidade pelo momento desafiador da economia brasileira, ao mesmo tempo em que tira proveito das oportunidades que os juros altos oferecem.


Por: Lucas Sardeti, CNPI




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